dezembro 25, 2008

Feliz natal



Diante do bolo iluminado, abraças, feliz,

os entes amados que chegaram de longe...

Ouves a música festiva que passa, de leve,

por moldura de harmonia às telas da natureza...



Entretanto, quando penetrares o templo da oração,

reverenciando o Mestre que dizes amar, mentaliza o estábulo pobre.

Ignoramos de que estrela estaria chegando o Sublime Renovador,

mas todos sabemos em que ponto da Terra começou ele o apostolado divino.



Recorda as mãos fatigadas dos tratadores de animais,

os dedos calosos dos homens do campo,

o carinho das mulheres simples que lhe ofertaram as primeiras gotas do próprio leite

e o sorriso ingênuo dos meninos descalços que lhe receberam do olhar a primeira nota de esperança.



Lembra-te do Senhor,

renunciando aos caminhos constelados de luz para acolher-se,

junto dos corações humildes que o esperavam, dentro da noite,

e desce também da própria alegria, para ajudar no vale dos que padecem..



Contemplarás, de alma surpresa, a fila dos que se arrastam,

de olhos enceguecidos pela garoa das lágrimas.

Ladeando velhinhos que tossem ao desabrigo,

há doentes e mutilados que suspiram pelo lençol de refúgio na terra seca.



Surgem mães infelizes

que te mostram filhinhos nus e crianças desajustadas

para quem o pão farto nunca chegou.


Trabalhadores cansados falam do abandono

e jovens subnutridos se referem ao consolo da morte...


Divide, porem, com eles o tesouro de teu conforto

e de tua fé e nos recintos de palha e sombra a que te acolhes,

encontrarás o Cristo no coração, transfigurando-te a vida,

ao mesmo tempo que, nos escaninhos da própria mente,

escutarás, de novo, o cântico do Natal,

como de repetido na pauta dos astros:



- Glória a Deus nas alturas e boa vontade para com os homens!...

Meimei

dezembro 03, 2008

Pavê de cupuaçu



Faz uns 8 anos que experimentei pavê de cupuaçu pela primeira vez. A fruta é da região norte, mas foi aqui no Rio, na Ilha do Governador, num restaurante especializado em comida nordestina, que provei dessa receita. Sobremesa incrível, exótica, muito diferente.
Desde então, ficava com água na boca só de lembrar. Fiz uma longa busca por esta receita navegando na net, até encontrar uma bem simples que resolvi tentar. Queria testar para ver se ficaria parecida com aquela que tanto gostava.

A única coisa que me lembrava era que o pavê tinha um polvilhado acima do creme que eu não sabia do que era feito. Não é que descobri por acaso? Era apenas biscoito maisena triturado até virar um pó, peneirado por cima! Olha, e ficou parecido com o que comia tempos atrás na Ilha.

Mas atenção: não recomendo esta receita se não tiver certeza de que gostem do cupuaçu. O sabor é forte da fruta, então nem sempre agrada a todos os paladares. Em casa, ficou meio a meio: minha mãe e meu marido não gostaram; meu irmão ficou no muro; eu e minha cunhada adoramos. Prove e diga o que achou! ;-)
Ingredientes:
- 400g de polpa de cupuaçu (usei polpa da fruta congelada, 2 saquinhos);
- 2 latas de leite condensado (eu prefiro o Moça);
- 2 latas de creme de leite sem soro (ou a mesma quantidade de creme de leite fresco);
- 2 pacotes de biscoito maisena.

Bati a polpa e o leite condensado no liquidificador. Envolvi o creme de leite (bem gelado) aos poucos até formar um único creme. Alternei o creme e os biscoitos, em camadas, e por último coloquei alguns biscoitos batidos no liquidificador até virar um pó por cima, para finalizar. Não molhei os biscoitos em leite, pois queria uma consistência mais firme e sequinha. Delícia. ;-)

novembro 24, 2008

Sling da Paula


Vocês já conhecem minha paixão pelo artesanato, pelo hand-made, e por tudo o que é novo e curioso. rs O SLING é um pouco de tudo isso e foi paixão à primeira vista. Numa descrição crua, podemos dizer que é basicamente um tecido de 1 X 2 m com uma argola de metal específica e serve para carregar bebês. rs O tecido é ajustado com o corpo do bebê e da pessoa que irá segurá-lo, funcionando como uma bolsa de canguru. Permite várias posições, é simples, funcional, totalmente seguro e muito confortável para o bebê.


O primeiro que vi foi o de uma amiga, Daniela, que tem vários e leva prá todo lado. E quem fez os dela foi Paula (foto), uma pessoa queridíssima e muito habilidosa. Para quem quiser, coloco aqui o contato dela no Elo7, onde poderão conhecer melhor seu trabalho, que é lindo! As fotos que estão aqui são dela, devidamente autorizadas. Não tenho filhos (ainda! rs), mas certamente já estou anotando as dicas com as amigas e repassando, pois o que é bacana a gente divide. ;-)

novembro 15, 2008

Salada de Bacalhau


Uma comidinha rápida para este calor intenso do Rio de Janeiro. Esta salada é fresca, viva, cheia de cores e sabores. Lembra os muitos natais que passei em Mauá, na casa dos meus tios, onde a comida era farta e o ritmo era o samba. Nada menos carioca. Graças à figura ímpar do tio Luiz Carlos, sei de cor todos os sambas da Vila Isabel. Sentimos falta do tio-baixotinho, os natais não são mais os mesmos, pois ele irradiava alegria e energia. Mas as saladas perpetuam a celebração, porque como diz o samba, esse ritmo que ele tanto amava, "o show tem que continuar!"

Ingredientes:

- 6 batatas médias;
- 500 g de bacalhau (eu usei lascas);
- flores de brócolis;
- 2 tomates pequenos;
- 1 pimentão verde;
- 2 ovos;
- 1 cebola média;
- azeitonas pretas;
- azeite;
- limão ou vinagre;
- sal e pimenta a gosto.

Não tem segredo. É colocar as batatas para cozinhar em água com sal e descascá-las quando amornarem, cortando-as em rodelas não muito finas. Elas forrarão o fundo do refratário. Cubra com o bacalhau cozido (não deixe de colocar o bacalhau de molho um dia antes para tirar o sal), os tomates em rodelas, tiras de pimentão, as flores de brócolis cozidas no vapor e os ovos cozidos em rodelas. Usei azeitonas pretas, mas fica ao gosto do freguês. Aliás, podemos acrescentar cenouras, ervilhas e o que mais tivermos na despensa. Regue com azeite extravirgem, sal e pimenta. Eu costumo levar à geladeira e sirvo fria. Bom apetite! ;-)

outubro 31, 2008

Pastel da Dona Luiza


Algumas receitas são especiais. A importância não reside na especialidade das coisas, mas nos significados que têm para nós. Esta receita é repleta de significados para mim. De todas as que minha mãe prepara, nenhuma me dá mais prazer do que esta, é sua "assinatura".
Depois de tanto tempo sem um post, precisava retornar com uma receita que me emociona, que lembra minha infância, que tem sabor de passado.

A massa é leve, crocante nas pontas, suave e macia por dentro. O recheio é o que sua imaginação permitir, mas minhas papilas águam pelo sabor "familiar" da carne moída, do queijo, da banana com canela... Coisa de mãe. Sentimentos de cumplicidade com minha mãe surgem ao cozinhar. Alimentar, afinal, é uma ato de amor.

Como toda receita de mãe, medidas exatas não são o forte. Minha mãe diz que sabe " de olho" a quantidade das coisas. Esse negócio de X ml disso, X xícaras daquilo não funciona com mães. Então a "pedra segue como cantada": escrevo como ela me ditou.

Ingredientes:

- 1 tablete de manteiga ou margarina (usar em temperatura ambiente);
- 1 gema;
- 1 copo de água (250 ml aproximadamente);
- farinha de trigo (juro que vou medir da próxima vez);
- sal a gosto.

Misturar todos os ingrediantes com a farinha de trigo. Acrescente farinha até que a massa solte das mãos. Massas são temperamentais: muita farinha, fica dura; pouca, não solta das mãos. É incrível, mas é assim: precisamos da justa medida (Aristotélico isso).

Faça bolinhas com as mãos, pouco maiores que um brigadeiro. Cada bolinha será um pastel. :-D

Polvilhe o local onde vai abrir a massa com farinha, para não grudar. Abra uma bolinha com um rolo. Mais uma vez elas parecem temperamentais: enquanto abrimos, elas teimam em encolher, mas é assim mesmo. Insista, persevere! Elas acabam desistindo e formando um pequeno círculo. Então, recheie com o que desejar.

Dobre o círculo, formando uma meia-lua e feche o pastel, firmando as extremidades com o garfo, não muito forte para a massa não rasgar. Frite em óleo bem quente e delicie-se quando esfriar um pouquinho. ;-)

setembro 09, 2008

Cozinhas dos sonhos

Eu estou adorando cozinhar. Para mim, que não sabia fritar um ovo até casar, o processo de aprendizado tem sido muito rico, que começou com a reforma do apartamento, onde a primeira coisa que defini foi como aproveitar ao máximo o espaço de experimentação que seria a cozinha.

Como moro em um "apertamento", com aquelas cozinhas típicas de prédios modernos, compridas e estreitas, tive que me concentrar em trazer luz, praticidade e precisão nas medidas.

As cores que estavam em mente eram o verde e o branco. Ficou clara, com aspecto de limpeza e do meu jeitinho. Deixei as nuances de verde para a cerâmica que reveste as paredes, que imita pastilhas (mesmo assim, em tons beeeeem suaves), e para o granito verde ubatuba da pia. O resto é branco, incluindo os armários (não gosto daqueles detalhes de MDF coloridos, acho cansativo).

Mas até hoje fico sonhando com uma cozinha com mais espaço, daquelas antigas, quadradas, que cabem uma mesa para uma conversa informal enquanto peparo o jantar... Vejam o que encontrei nas andanças pela web.

Adoro ladrilhos hidráulicos. É o revestimento que mais gosto, embora o custo seja relativamente alto. Custam em média entre 7-12 reais cada peça. Nesta cozinha, vemos o casamento feliz da rusticidade do ladrilho e da mesa de jantar com a modernidade dos armários de metal, da coifa e da geladeira de última geração. Eu particularmente adoro a combinação da madeira, dos ladrilhos em tons de verde e marrom e do vermelho de cadeiras e objetos.

Mais uma com ladrilhos, em amarelo. Contraste com a mesa rústica vermelha e demais tons neutros. E muita, muita luz natural...

Predominância do branco, com uma pitada de amarelo. Enjoando da cor, é só mudar ou acrescentar objetos. Já repararam nas prateleiras? É uma forte tendência, vejam.


Nada de cor? Seguem algumas cozinhas bem clarinhas e cheias de luz.

Colorir móveis antigos e paredes é a forma mais comum de imprimir seu estilo e dar personalidade aos ambientes.


E aí? Como é a cozinha dos seus sonhos?

Fotos: Absolutely Baeutiful Things, Casa e Jardim, Elledecor, Living etc., Viver Bem

setembro 03, 2008

Buffet Italiano


Gente, recebi este e-mail hoje pela manhã e fiquei extasiada com o que vi. Se não bastassem as comidas, me perdi observando cada detalhe que decora o ambiente do restaurante.


Vale a visita. É uma provocação gastronômica!


Abra o link acima e, após carregar a foto, arraste o mouse sobre a mesma, com o botão apertado, para se ver sob todos os ângulos. Para dar zoom, gire o botão do mouse.

### Gente, depois do Luís, do Outras Comidas, me perguntar onde ficava esta típica cantina italiana, fui buscar mais informações na net e descobri que esta é uma visão panorâmica do restaurante Blue Moon, que fica em - pasmem - Lima, no Peru! Descobri que ele dispõe da segunda maior adega exposta do mundo, com mais de 17500 garrafas... Perdição pura. Obrigada, Luís! ####

agosto 31, 2008

Espelho, espelho meu...


Esta foto me encantou ao primeiro olhar. A combinação da cômoda de madeira, do espelho veneziano, das flores, dos livros e porta-retratos me fez sentir acolhida.

Eu venho “namorando” a idéia de ter um espelho faz tempo, desde que coloquei aquele já comentado móvel antigo com tampo de mármore na minha sala. Acima do móvel, fica uma parede hoje branca e vazia e, como ele funciona como aparador, acho que ficaria legal dispor um espelho sobre ele, mas não consegui definir um modelo ideal.

Já pensei em usar um espelho redondo, simples, bisotado. Seria o contraponto entre um móvel de época e um espelho de visual limpo, contemporâneo. Clean.

Mas quando vi esta foto do espelho veneziano sobre a cômoda, fiquei tentada a usar um sobre o móvel da minha sala.

Aí, comecei a viajar: pensei em colocar um cor mais intensa na parede ao fundo do móvel, como berinjela, o que daria destaque ao móvel e ao espelho e combinaria com o rosa do mármore.

Mas fica o medo de enjoar da cor, do espelho, de sobrecarregar o ambiente... Ô vida! Meu lado “conservador” acaba me deixando indecisa!

Procurando mais informações sobre os tais espelhos venezianos, descobri que eles voltaram com força total no mundo do design de interiores, desde o ano passado. Eles foram vistos em vários eventos do ramo, como o Casa Cor 2007, em projetos de vários decoradores renomados. E a versatilidade foi a palavra-chave: os venezianos aparecem em banheiros, salas, quartos, em móveis e objetos e até nas áreas externas.

Enquanto não decido, deixo aqui algumas imagens obtidas na busca e sou toda ouvidos para sugestões! ;-)



Fotos: Revista Viver Bem, Absolutely Beautiful Things, Casa da Chris

agosto 28, 2008

Minha história com o Cardamomo


Gente, preciso dizer que eu não conhecia o cardamomo, uma plantinha da família do gengibre, nativa das florestas úmidas da Índia, do Sri Lanka, da Malásia e de Sumatra, muito usada como tempero - caro por sinal! Para mim, um tempero desconhecido até pouco tempo.

Ele já foi Rei no Colher de Tacho, e foi nesse universo cyber que eu descobri sua existência, porém eu nunca tinha visto ou experimentado até que, no aniversário de uma amiga, fui apresentada à plantinha. rs

Explico: esta amiga é dona de um restaurante muito bacana daqui do Rio e o chef que elaborou o cardápio estava no aniversário dela, pois são muito amigos. Devidamente apresentados, o papo de culinária foi loooonge, tagarelamos horas a fio sobre tudo! Até que eu comentei com ele a minha revolta por não conhecer o cardamomo. Ele não se fez de rogado: foi até a cozinha e, para minha total surpresa e deleite, voltou de lá com uma cápsula, envolvida por uma casca fininha, clara, repleta de sementinhas negras, grudadinhas.

Gente, que aroma é aquele? Que mágica há naquelas sementinhas que, como por encanto, fizeram meu olfato sentir o cheiro de um oriente distante, de um exótico e desconhecido mundo que se revelava num perfume único. Começou aí minha história de amor com o cardamomo. Acreditem, eu embrulhei aquela cápsula num guardanapo com todo o cuidado e levei pra casa! Não quis saber! Tinha que experimentar - e logo!

No dia seguinte, preparei um frango ensopado, confort food mesmo, rapidinho, básico, na minha adorada panela de pedra, e coloquei algumas sementinhas (3, eu acho) do cardamomo. Ficou diferente de tudo o que eu já tinha experimentado antes. E o perfume foi longe... Dizem que uma sementinha no café faz toda a diferença. ;-)

O ensopadinho levou meio peito de frango, 2 batatas grandes picadas, uma cenoura pequena em cubinhos, uma cebola pequena, alho, dois tomates pelados, sal e pimenta, 3 sementinha de cardamomo. Aqueci um fio de óleo na panela, dourei bem o frango (mas parece que ele não pegou cor!) e em seguida acrescentei a cebola e o alho, deixando dourar também. Coloquei os tomates picadinhos e as batatas, envolvendo para pergar o gosto, como diz minha mãe. Em seguida, coloquei água o suficiente para cobrir tudo, e deixei cozinhar, acrescentando água quando necessário, até a batata ficar macia. Temperei com sal, pimenta e coloquei o cardamomo no meio do processo, depois que a água já havia evaporado um pouco. A cenoura eu cozinhei à parte, pois estava muito gelada e dura, fiquei com receio de não ficar macia o suficiente. Comidinha simples e gostosa! Aprovada com louvor. ;-)

agosto 21, 2008

Quem tem medo do Rosa?

Durante muito tempo o rosa esteve ausente da decoração, ou reservado aos ambientes infantis, em especial aos quartos das meninas. Muita gente enjoou da cor, ficando praticamente esquecida na última década. Mas por que esse preconceito com o rosa?
Eu confesso que já tive implicância: pra mim era uma cor difícil de combinar. Mas como acontece com os sabores, vamos refinando o paladar com o tempo e aproveitando o melhor que há em cada alimento. Aquilo que não é comum ao nosso paladar acaba sendo deixado de lado, quando poderíamos aprender a apreciar outros sabores, texturas... Assim funciona com as cores. Tem sempre aquelas com as quais nos afinamos mais, mas por que não tentar "treinar" nosso olhar para outras combinações, algo exóticas, mas não menos belas?

O rosa chegou na minha vida com um móvel anos 20 que ganhamos de uma tia, cujo tampo é feito de um lindo mármore rosa português, de um tipo que não existe mais... "Mas tinha de ser rosa?", pensei num primeiro momento, mas depois me apaixonei perdidamente por aquela pedra belíssima, que mostra, em seus veios, fósseis de árvores tão antigas quanto o próprio tempo. Comecei a pensar em combinações para esse tom e então já não mais desgosto da pincelada que minha sala receber dessa cor.
Curiosamente, comecei a notar apresença do rosa em várias matérias das revistas mais badaladas de decoração. A foto de capa do livro de decoração da Casa Claudia, por exemplo, é de uma produção de Maristela Gorayeb, cuja cor principal é - pasmem - o rosa! Com a tecnologia, hoje temos à disposiçao nuances mais queimadas, menos saturadas e, portanto, menos cansativas.
Diga aí: existe alguma cor que aprendeu a gostar?

Fotos: Getty Images, Living etc., Absolutely Beatuful Things.

agosto 18, 2008

Risoto rápido de camarão


Este final de semana queria fazer algo rápido e saboroso para a refeição principal. Sou apaixonada por frutos do mar, em especial por camarões: fritos, empanados, grelhados, em molhos, de todo jeito! Tinha um kilo no congelador e decidi de última hora fazer um risoto rápido, diferente das receitas tradicionais que costumo fazer, que levam arroz arbóreo ou carnaroli e exigem um pouco mais de esforço da cozinheira... rs Neste, usei o arroz comum, parboilizado, pois o arroz tipo 1 não funciona para fazer risoto, vira uma papa! Aproveitei para usar a panela de pedra que comprei numa viagem tempos atrás.

Ingredientes:
- 1 kg de camarões limpos;
- 2 xícaras de arroz parboilizado;
- 4 xícaras de água fervente (em torno disso, melhor ver na hora a necessidade);
- 1 cebola grande picada;
- 2 tomates (sem pele e sementes) picados;
- 1 colheres de sopa de extrato de tomate;
- 3 dentes de alho amassados;
- 2 colheres de sopa de azeite;
- 2 colheres de sopa de óleo de canola;
- salsa e cebolinha picadas;
- colorífico (a gosto);
- pimenta do reino;
- sumo de limão;
- sal a gosto.

Fiz assim. Temperei o camarão com sumo de limão, sal e pimenta do reino. Aqueci o azeite numa panela e deixei o camarão fritar. O interessante é não ficar mexendo muito, pois ele "chora" água. Acrescentei então a cebola e deixei dourar. Em seguida, juntei os tomates bem picadinhos (da próxima vez, vou usar o processador e juntar o purê) e o extrato de tomate, deixei apurar e reservei.

Na panela de pedra, comecei a fazer a minha receita comum de arroz. Coloquei o óleo de canola, o alho e o arroz, deixando fritar bem. Em seguida, coloquei duas xícaras de água e deixei cozinhar em fogo baixo. Pouco antes do fim do cozimento, misturei o molho de camarão ao arroz ainda molhado, acrescentanto o restante da água e deixando cozinhar até o ponto desejado. O arroz ficou macio, levemente umidecido e, para dar um pouco mais de cor, usei o colorífico. Por cima, salsa e cebolinha.

Confesso que senti falta de duas coisas e que da próxima vez vou usar: uma cenoura em cubinhos e um pouco de queijo parmesão ralado grosso por cima. Mas, ainda assim, esse arroz improvisado ficou divino. Aprovadíssimo!

agosto 13, 2008

Bolo de carne moída


Este prato é simples e saboroso. O preparo só não é tão rápido por conta do purê de aipim, mas ainda assim não é dos mais trabalhosos ou difíceis. Lembrei do casal de amigos, Beto e Monique, recém casados e ainda em fase de adaptação na cozinha, assim como eu! A gente chega tarde do trabalho, cansados, famintos e ainda temos que ter algo na geladeira para uma refeição rápida. Não dá pra complicar muito. Mas no final de semana, quando quero caprichar ou receber, opto por receitas como esta. Amiga, esta é facil, pode fazer com segurança para receber sua sogra que ela vai adorar! rsrs Beijo e me liga! ;-)

Ingredientes para a carne:
- 500g de carne moída;
- 2 dentes grandes de alho amassados;
- 1 cebola média picada;
- 1 tomate picadinho (sem a pele);
- 1/2 xícara de cheiro verde picado;
- 1 folha de louro;
- 1 colher (sopa) de extrato de tomate;
- 1 pitada de cominho ou pimenta do reino;
- sal a gosto.

Para o purê:
- 0,5 kg de aipim;
- 100g de creme de leite (1/2 caixinha - opcional, se quiser, pode fazer só com o leite);
- 1/2 xícara de leite (acrescentar até chegar ao ponto desejado para o purê);
- 2 colheres de sopa de manteiga;
- 2 colheres de sopa de requeijão;
- sal a gosto.

Faça primeiro a carne moída. Em uma panela média, doure a cebola picada e o alho amassado em um fio de óleo. A seguir, acrescente a carne moída aos poucos (em bolões) e vá mexendo a carne, misturando com o tempero. Tampe a panela por cerca de 1 minuto em fogo baixo. Junte o tomate, a folha de louro, o extrato de tomate, e os temperos que desejar, mexendo levemente. O tomate e a carne costumam liberar água, mas acrescente um pouco, não tenha sido o suficiente para o cozimento. Tampe novamente a panela por cinco minutos e, só então coloque o sal. Deixe cozinhar por mais 5 minutos com a panela tampada, prove e corrija o sal se necessário. Continue cozinhando em fogo baixo até que a água esteja quase totalmente evaporada, ficando praticamente apenas a carne na panela. Eu acrescento o cheiro verde nesta etapa, mas pode ser acrescentado antes, junto com os demais temperos. Mexa eventualmente.

Para o purê, cozinhe o aipim em água e sal. Ainda quente, use o espremedor de batatas para espremer ou leve ao liquidificador com o leite. Em seguida, leve o creme à panela com a manteiga, misturando bem até incorporar. Acrescente o leite e o creme de leite, aos poucos, mechendo sempre. Corrija o purê com leite até chegar numa textura nem muito firme, nem muito mole, cremosa. Acrescente as duas colheres de requeijão ao purê e corrija o sal, deixando apurar um pouco.

Numa travessa média, coloque uma camada de carne moída e uma de purê; ou uma de purê, a carne e outra de purê, como preferir. Rale queijo parmesão e cubra o purê, levando ao forno médio para gratinar. Servi com uma salada de alface, tomate cereja e palmitos.

agosto 03, 2008

Delícia de abacaxi


Eu sou apaixonada por esta sobremesa tão simples e tão incrivelmente gostosa. A combinação da acidez do abacaxi e do doce dos cremes faz a diferença. Para aqueles que não curtem sobremesas excessivamente doces (eu a-d-o-r-o, sou uma formiga assumida!), fica a dica. Fez sucesso após a feijoada.
Ingredientes:
Doce de abacaxi:
- 1 abacaxi cortado em cubos;
- um pouco de água (não muita pois o abacaxi solta um pouco de líquido); e
- 2 colheres de açúcar (não coloquei para justamente ficar mais "azedinho").
Creme:
- 1 lata de leite condensado;
- 1 lata de leite de vaca; e
- 3 gemas.
Cobertura:
- 3 claras batidas em neve;
- 3 colheres de sopa de açúcar;
- 1 lata (300g) de creme de leite (sem o soro, se for o fresco, melhor ainda).
Numa panela pequena, coloque os ingredientes do doce de abacaxi e deixe no fogo até ter o ponto de doce (a calda fica mais consistente). Deixe esfriar e coloque no refratário de tamanho médio.
Em seguida, prepare o creme, levando os ingredientes ao fogo até ficar homogêneo e levemente consistente (cuidado, o ponto não é o de brigadeiro!). Espere esfriar e coloque por cima do doce de abacaxi.
Para finalizar, bata as claras em neve (aqui, eu peferi usar a batedeira, pois faz diferença), vá acrescentando o açúcar aos poucos. Incorpore lentamente o creme de leite às claras em neve e distribua sobre o creme.
Leve ao refrigerador por pelo menos três horas e sirva gelado. Delícia!! :-D

julho 28, 2008

Feijoada à moda do Júnior

Dia 24/07, por e-mail:

"Júnior, meu amigo!

Preciso da sua ajuda!! Comprei dois quilos de feijão da fazenda do O Gauchão, no caminho de BH, e agora pretendo fazer uma mini-feijoada para 10 pessoas nesse domingo. Mas queria fazer à sua moda e em sua homenagem! :-D

Será que você poderia escrever umas linhas aqui sobre como vc preparou a do meu aniversário? Algumas dúvidas: 1 kilo basta? Quanto de carne? Minha inexperiência e inabilidade me obrigam a te pedir essa ajuda!

Um beijo no coração. Larissa"

"Vc quer gorda ou magra?"

"Do jeito que vc fez no meu niver! Acho que foi gorda, não?" (Um parêntese: no meu aniversário de 29 anos, ganhei uma feijoada do marido, feita por Júnior. Passei mal de tanto comer! Uma delícia!)

"Certo. Você tem duas opções.

1) Pode comprar aqueles kits de carnes para feijoada, que são mais práticos, principalmente para quem não tem costume de fazer feijoada. Tem uns muito bons, mas você precisa completar com embutidos (linguiça e paio). Uns três kits, mais uns três paios e três linguiças calabresas já resolve.

2) Se preferir comprar avulso, eu sugiria: 1 pé, 1 orelha, 1 rabo, 1 pacote de 500 g de charque, 500 g de costela, 500 g de lombo, 200 g de bacon, 3 paios e 3 linguiças calabresas. Não esqueça de pedir para o açougue cortar em pedaços pequenos o pé, a orelha, o rabo e a costela. O resto é fácil de cortar.

Para preparar, coloque de molho na véspera do preparo as carnes, separando as mais salgadas (pé, orelha e rabo) das menos salgadas. A costela vai depender, pois tem as salgadas e as não salgadas. Coloque o feijão de molho saparado. Se você tiver bicarbotano de sódio, pode colocar no molho do feijão, pois ajuda a amaciar e a fazer um caldo consistente.

No dia, coloque o feijão para cozinhar primeiro em fogo alto e, depois de ferver, em fogo baixo. Em separado, fervente as carnes salgadas. Dependendo do volume de sal, pode ferver mais uma vez. Acrescente as carnes em fases, de acordo com a dureza de cada uma: primeiro o charque, logo no início do cozimento. Após vinte minutos de fervura, as carnes salgadas. Mais vinte minutos, a costela e o lombo. Mexa a cada cinco minutos para as carnes do fundo alterarem de posição com as carnes de cima, evitando cozimento desigual. Quando essas carnes já estiverem macias, colocar o paio e a linguiça e deixar mais vinte minutos.

Quando colocar a linguiça e o paio, prepare o molho fritando o bacon e refogando cebola, alho e temperos MENOS SAL. Sugiro pimenta do reino, cominho e coentro em pó. Misture ao feijão e prove para corrigir o sal.

Dica para o arroz e a couve: quando o arroz estiver pronto, frite alho cortado em pedaços e bastante óleo até ficar torradinho e misture ao arroz. Use o óleo para passar a couve.

Boa sorte."

"Obrigada, tá tão explicadinho que se eu errar, eu desisto da cozinha! Ah, e depois te digo como ficou! E vai ter foto no Trivial Básico!"

Amigo querido, pode parecer abuso de minha parte postar aqui nossa conversa eletrônica, mas seria um descabimento não lhe dar o crédito por esta maravilha que tivemos o prazer de degustar no final de semana. A feijoada que você fez para o meu aniversário ficou mais gostosa, um dia eu chego lá! :-D
Para acompanhar, tivemos arroz branco, farofa feita pelo Zé Marido, couve refogadinha feita pela Dona Luiza. Hummm... Suco de laranja e, para sobremesa, Delícia de abacaxi! Tudo de bom...
Obrigada por dividir suas receitas, suas idéias, sua companhia, sua casa comigo, com Zé, com minha família. Nós te amamos. Beijo no coração.

junho 16, 2008

Pesto de rúcula

Há tempos eu "namorava" a receita do molho pesto. Pode parecer incrível, mas nesses 29 anos de vida, eu nunquinha havia provado! rsrs Em muitos blogues amigos encontro receitas divinas, que mencionam a simples e saborosa combinação do manjericão, do parmesão, dos pinhões e do azeite. No blog do Luís, Outras Comidas, há uma descrição fantástica desse molho, incluindo suas variações e diferentes receitas.

Então, munida dos ingredientes, fui para a cozinha testar. Fiz o pesto "tradicional" e um pesto de rúcula. Como explica Luís, pesto é de manjericão. Os demais, denominamos de "pesto de...". Bem, achei o tradicional um pouco forte. Pronto, falei! rsrs Já o pesto de rúcula... gostei bem mais! Vai entender essas coisas de gostos e paladares... rsrs

Fiz assim:

Fui retirando as folhinhas de manjericão, lavando e reservando num recipiente com água e vinagre. Escorri a água e coloquei as folhinhas no liquidificador e acrescentei em seguida uma xícara de azeite (no início achei que era muito, mas é isso mesmo), uma xícara de queijo parmesão ralado na hora, meia xícara de nozes picadas (não achei os pinhões) e uma pitada de sal. Com a rúcula fiz a mesma coisa, mas usei dois molhos pequenos. Depois de prontos, coloquei nos potes de conserva que eu já havia esterilizado previamente, acrescentando apenas um fio de azeite por cima. Mas rende que é uma beleza! Fiz uma distribuição de pontinhos entre familiares!

Minha mãe comeu comigo o fettuttine ao pesto de rúcula com picadinhos de carne. Desconfiada, quis provar primeiro. "Você e essas novidades, hein? Rúcula? Tem certeza que é bom?" Gostou e repetiu. Ê coisa boa experimentar novos sabores...

junho 08, 2008

Sachê de sagu


Eu adoro fazer arte. Literalmente. :-) Esses sachês perfumados foram presente para uma amiga, pelo nascimento da filhota dela. Serviram como lembrancinhas, que ela distribuiu aos que visitaram a menina. A foto não conseguiu traduzir a cor verdadeira, um lilás bem clarinho. A essência suave, as rosinhas e o tecido fino deram delicadeza ao conjunto. Minha amiga não queria dar algo que não fosse útil. Achamos aqueles bibelôs e biscuis já um tanto batidos. O sachê ao menos tem uma utilidade: perfumar gavetas, armários, banheiros, além de decorar. Pode ser feito com serragem de madeira também, mas aí o bacana é usar um tecido que a esconda.
Para fazer aproximadamente 50 unidades, você vai precisar de:
- 500g de sagu;
- 150 ml de álcool de cereais;
- 50 ml de essência de sua preferência (eu adoro lavanda e macela!);
- 20 ml de fixador de essências;
- corante artificial;
- um borrifador;
- uma espátula de plástico (ou colher de pau);
- um tabuleiro grande;
- 1 metro de tecido (eu usei organza branca);
- fita para o laço (da cor que preferir);
- 50 rosinhas de tecido (flores secas também decoram);
- pistola e cola de silicone;
- tesoura.
Prepare primeiro o líquido, misturando o álcool de cereais, a essência, o corante e o fixador. Despeje no borrifador e deixe descansar por 24 horas. Coloque o sagu no tabuleiro de modo que o mais espalhado possível (por isso é importante que seja grande). Borrife o líquido aos poucos e vá misturando com a espátula.
Mas aqui vai a dica: atenção com o corante. Corantes alimentícios costumam ser mais fortes do que os específicos para artesanato e sabonetes. Portanto, se usar o alimentício, use menos no líquido e vá controlando a cor após borrifar. Espere secar um pouquinho e então corrija a cor até o ponto que desejar. Durante a secagem, que leva algumas horas, observe e mexa quando necessário, para que a cor não se concentre somente em alguns lugares. Quando seco, a cor costuma ficar um pouco mais forte.
Corte o tecido em círculos de 15 centímetros aproximadamente. Com uma colher, coloque uma quantidade não muito grande do sagu no centro do tecido (se colocar muito, ficará muito grande e então o aspecto não será tão delicado e muito pequeno também fica sem graça). Corte a fita em pedaços de 10-15 cm e use-a para amarrar o tecido, deixando sobra para dar o laço que receberá a flor. Laços prontos, corte os excessos da organza no topo, deixando o mais nivelado possível. Aqueça a cola quente e em seguida fixe cada rosinha no nó dos laços. Detalhei ao máximo o processo para que vocês não tenham qualquer dúvida na hora de por a mão na massa, ok? Grande beijo!

maio 28, 2008

Mousse de coco com coulis de amora


Esta receita, da chef Silvia Sivieri, foi um achado. Como amo decoração e compro revistas com freqüência, separei para testar assim que a encontrei na Casa e Jardim de dezembro do ano passado. Demorei e me arrependi: é simplesmente divina! A combinação do coco e da amora é deliciosa.

Ingredientes do coulis:

- 250g de amoras; e
- 50g de açúcar.

Ingredientes do creme:

- 1 lata de leite condensado;
- 200ml de creme de leite (1 caixinha);
- 1 vidro de leite de coco;
- 1 pacote de 12g de gelatina incolor;
- 1 copo de água;
- 3 claras em neve (a receita não pede, mas eu usei); e
- amoras frescas para decorar.

A receita diz para misturar a amora e o açúcar e levar ao fogo até ferver. Eu inverti: bati as amoras no liquidificador primeiro e em seguida levei ao fogo. Passei a mistura numa peneira fina e deixei esfriar. Reservei. Bati as claras em neve até ficarem bicos firmes. Acrescentei o creme de leite, o leite condensado, o leite de coco e a gelatina já dissolvida no copo de água. Se não usar as claras em neve, basta bater todos os ingredientes no liquidificador. Distribuí em taças e levei à geladeira por duas horas. Antes de servir, coloquei a calda de amora e enfeitei com uma inteira em cada uma.

Salada de camarões e palmito


Certa vez estava aguardando para fazer um exame em um laboratório quando, lendo um jornal totalmente ultrapassado, me deparei com uma receita do José Hugo Celidônio que envolvia camarões, palmito e arroz. Tratei de copiar para mim. Fiz, ficou legal, mas ainda não tinha máquina para registrar. Dia desses, resolvi adptá-la. Ao invés de servir os camarões e os palmitos grelhados com arroz, resolvi colocar por cima de folhas de alface americana. Fácil, rápida e deliciosa! Só não é totalmente light por conta do azeite que vai ao fogo... Mas já dá uma ajudinha na dieta, não? Rsrs

Ingredientes (para duas porções):

- folhas de alface americana na quantidade que desejar;
- 0,5 kg de camarões médios ou 24 camarões GG;
- tomates picados (tomate cereja é outra opção);
- 2 colheres de sopa de azeite extravirgem;
- 1 dente de alho;
- sal e pimenta a gosto; e
- gotas de sumo de limão.

Lavei as folhas e deixei de molho um tempinho com 2 colheres de sopa de vinagre. Dica: isso faz com que os vegetais não escureçam quando precisamos descascá-los e cortá-los com antecedência. Sumo de limão também serve.

Temperei os camarões com sal e sumo de limão apenas. Piquei as folhas grosseiramente e reservei. Numa frigideira, coloquei o azeite e o dente de alho inteiro, apenas para perfumar. Em seguida coloquei os camarões, aos poucos, deixando grelhar. Reservei em um outro recipiente e continuei usando a frigideira com o mesmo azeite, desta vez para grelhar levemente o palmito.


Deixei os ingredientes alcançarem a temperatura ambiente e então coloquei por cima das folhas de alface. Decorei com os tomatinhos, temperei com gotas de limão, sal, pimenta e azeite. ;-)

maio 24, 2008

Antes e depois

Fotos: Design Sponge
Uma das coisas que mais gosto de ver em sites e revistas é o reaproveitamento de móveis. Adoro móveis antigos, em especial o design dás décedas de 50 e 60. Gosto da madeira pura, de observar os veios, as diferentes tonalidades... Mas é um material tão caro hoje em dia que o móveis que vemos nas lojas são quase todos laminados, cujo fundo é um compensado "melhorzinho" ou MDF/ MDP. De algumas madeiras extintas (ou quase?), como jacarandá da bahia, vinhático, pinho de riga, apenas uma folha custa mais que o salário de muito trabalhador... Sem falar que poucas empresas ambientalmente responsáveis comercializam madeiras certificadas.
Então, nada melhor do que fazer um supermercado na casa da vovó, da mamãe e buscar aquela peça que tem memória afetiva para você e dar à ela uma carinha moderna, ao seu estilo. Uma pintura nova, colagem de tecidos, uma nova padronagem nas poltronas, assessórios bacanas, enfim, uma infinidade de coisas que podemos fazer para dar um up no móvel. Peças assim são únicas e personalizam a casa. Digam-me! Alguém tem uma peça assim em casa?

maio 22, 2008

Color Power

Fotos: Absolutely Beautiful Things
Uma das coisas que considero mais difíceis na decoração é a combinção das cores. Eu sinto que acabo sempre no tom sobre tom ou nos beges e crus. Mas uma casa toda "beginha" também cansa.

Os decoradores recomendam um truque certo para não errar: usar as cores que estão mais próximas no espectro de cor. O que eu queria mesmo é conseguir combinar estilos, cores, elementos diversos e não errar! Bem, acho que eu e o resto da humanidade. rsrs

As fotos acima mostram combinações ousadas, predominando os vermelhos, roxos e rosas, que estão em alta e são minha paixão! Mas eu não teria coragem de colocar essa cor no quarto, por exemplo. No máximo, numa almofada. Acho lindo nas fotos, mas prefiro cores mais suaves naquele cômodo. Já na sala, acho que o cereja pega muito bem, dando um ar aconchegante e vivo para os ambientes sociais. Quem tem medo das cores?

maio 20, 2008

Frango Xadrez - homenagem do Diego aos chineses


Este blog está se tornando cada vez mais um blog coletivo, "feito a muitas mãos". Adoro isso. Adoro cozinhar com amigos, desfrutar do prazer de conviver. Aqui, neste cantinho, não poderia ser diferente. Assim, divido com vocês uma receita feita pelo meu irmão, Diego, em suas andanças pela cozinha.
Cozinha Suburbana, diga-se de passagem. Sim, pois ele é um amante convicto das coisas que só encontramos no subúrbio: vizinhos sentados em cadeiras de praia a conversar, sacolé de fruta, sambinha de fundo de quintal, botecos e pés-sujos que não se fazem mais como antigamente, com direito a ovo rosa e tudo. rsrs
Coloco aqui o e-mail como o recebi e aproveito para declarar publicamente meu amor por ele. Em pensar que, aos 2 anos, eu pedi aos meus pais que comprassem um irmão para mim no supermercado. E eles me deram o melhor amigo que poderia ter. Sou irmã e fã. Beijos!
"Garota, eis as fotos do frango xadrez que fiz ontem aqui em casa, em homenagem aos chineses que sofreram com o terremoto da semana passada.

A receita é a seguinte:

Ingredientes:
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva;
- 2 cebolas médias cortadas em cubos;
- 2 dentes de alho esmagados;
- 500g de file de frango sem pele cortado em cubos;
- sal à gosto;
- 1 pimentão verde cortado em cubos;
- 1 pimentão vermelho cortado em cubos;
- 1 pimentão amarelo cortado em cubos;
- 1 xícara de cha de cogumelos em conserva cortados ao meio;
- 1/4 de xícara de molho shoyu;
- 1 colher de sopa de maisena;
- 1/2 xícara de cha de água;
- 2 colheres de sopa de amendoim torrado.

Em uma frigideira ou panela grande, misture a metade do azeite de oliva, a cebola, o alho e deixe fritar. Retire e coloque em um prato. Na mesma panela, coloque o sal, o restante do azeite e frite os pimentões e os cogumelos por 5 minutos. Tire e coloque em outro prato. Ainda na mesma panela, coloque o frango e frite até dourar. Coloque todos os ingredientes novamente na frigideira, misture bem com uma colher de pau e refogue por mais 2 minutos. Em uma xícara, misture o molho shoyu, a maisena e a água. Mexa bem e junte na mistura de frango. Cozinhe, mexendo constantemente, até formar um molho espesso. Coloque em uma travessa e polvilhe com amendoim. Sirva quente.

OBS: Eu não usei o amendoim e coloquei uma cenourinha com os pimentões... Ficou um espetáculo!"

maio 16, 2008

Salada de macarrão


Mais uma proeza do Marido. Fui para a faculdade à noite e, quando retorno, faminta e cansada, fui recebida com esta delícia à mesa. Ele sabe que gosto deste prato e o fez com cuidado e carinho. Sou uma felizarda!
Lembrei quase de imediato que a Akemi, do maravilhoso blog Pecado da Gula, publicou uma salada de macarrão bem leve recentemente. Querida, será que essa ficou tão boa quanto a sua? ;-)
Ingredientes:
- 300 g de macarrão parafuso;
- 2 latas de atum ralado em água;
- 200g de maionese light;
- 1 tomate picado;
- azeitonas verdes picadas;
- 100g de passas;
- 4 colheres de sopa de milho;
- manjericão picado;
- uma colher de sobremesa de molho inglês;
- sal e pimenta a gosto.
Cozinhe o macarrão no tempo proposto pela embalagem com um fio de óleo. Em um recipiente à parte, misture o atum previamente escorrido com a maionese. Acrescente os demais ingredentes e misture tudo ao macarrão. Simples. Numa próxima vez, vou experimentar colocar um pouco de creme de leite junto à maionese.

maio 15, 2008

Sobrecoxas de frango à moda do Beto



Ontem estava visitando um blog amigo e me deparei com esta maravilhosa receita do Beto, do Receita Passo a Passo. Gente, o que era aquilo? Perdição pura! Minutos depois, Zé Marido, on line no Gmail, me escreve falando da intenção de preparar no jantar umas sobrecoxas de frango que estavam no freezer pedindo para serem comidas. Ah! Não pensei duas vezes: mandei o link com esta receita para ele!

Marido, arrazou! Mesmo eu sendo suspeita, preciso dizer que ficou um espetáculo! Beto, obrigada pela dica! Seguiremos observando atentamente sua cozinha! ;-)

Ingredientes:

- 4 sobrecoxas de frango;
- 1/2 xícara de alho poró picado (não usamos, uma pena!);
- 200g de creme de leite;
- 1/2 xícara de queijo parmesão ralado;
- um pouco de Gorgonzola; (colocamos por conta risco e ficou bom!)
- 2 dentes de alho amassados e picados;
- manjericão a gosto;
- tomilho a gosto;
- 30 g de manteiga; (usaremos menos na próxima);
- sal e pimenta do reino a gosto;
- meio limão.

Marido temperou o frango com sal e limão e deixou marinando. Juntou as ervas picadas (tomilho, alho e manjericão) no creme de leite, acrescentou os queijos, o sal e a pimenta. Como o Beto, abriu uma bolsa entre a pele e a carne do frango, separando-as levemente, e colocou ali o creme. Derreteu a manteiga, untou a assadeira com a metade do líquido formado, colocou as sobrecoxas e em seguida o restante do líquido por cima. Vedou a assadeira com papel alumínio e deixou assar em forno alto, por 30 minutos. Retirou o papel alumínio e deixou assar até dourar.

O perfume deste prato foi longe...

maio 11, 2008

Para o Boto e outros amiguinhos do peito

Foto: Design Sponge


Gente, eu adoro bichos. Minha infância inteira eu quis ter um cachorro, mas morei muitos anos em um apartamento muito pequeno. Minha mãe se recusava a dividir pouco mais de 50 metros quadrados com cinco pessoas e um bichinho. Hoje concordo com ela, acho que eles merecem um pouco de espaço, um lugar para brincar, etc.

Quando vi esta foto, lembrei do Boto, o filhote da Fabrícia, e guardei nos meus arquivos para depois dividir com vocês.

A "cama" para o cachorro, uma mala antiga com uma almofada, revestida com um tecido de motivos étnicos (cashmere), é muito original.

Malas antigas e baús são um "hit" na decoração, acomodando álbuns de fotos, livros, revistas ou quaiquer coisas que precisamos ter à mão, mas que acabam ocupando preciosos centímetros em roupeiros, estantes...

Vasculhem já seus armários, os da vovó e mãos à obra! ;-)